unificação das exigências - definição. O que é unificação das exigências. Significado, conceito
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O que (quem) é unificação das exigências - definição

UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA COMO O IMPÉRIO ALEMÃO EM 1871
Unificação alemã; Unificação Alemã

Era da Grande Unificação         
Teoria da Grande Unificação
A Era da Grande Unificação ou Era da Teoria da Grande Unificação foi o período entre 10−43 segundos e 10−35 segundos após o big bang.In The Beginning, site do National Center for Supercomputing Applications, da University of Illinois at Urbana-Champaign Durante essa era, matéria e energia eram completamente intercambiáveis, e três das interações (forças) fundamentais da natureza - o eletromagnetismo, a interação forte e a interação fraca - estavam unificadas.
Igreja da Unificação         
MOVIMENTO RELIGIOSO SUL-COREANO
Associação das Famílias para Unificação e Paz Mundial; AFUPM; Afupm; Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial; Seita Unificação pela Paz Mundial; Seita Moon; Moonismo
A Associação da Família para a Paz Mundial e Unificação ou popularmente seita Moon é um novo movimento religioso, criado pelo coreano falecido Sun Myung Moon, conhecido como Reverendo Moon, fundado em Seul, na Coreia do Sul.
Vinte e Uma Exigências         
LISTA DE CONCESSÕES EXIGIDAS DA REPÚBLICA DA CHINA PELO JAPÃO IMPERIAL EM 1915
Vinte e uma exigências
As Vinte e uma exigências foram um conjunto de exigências feitas pelo Império do Japão do primeiro-ministro Okuma Shigenobu enviadas ao governo nominal da República da China em 18 de janeiro de 1915, resultando em dois tratados com o Japão em 25 de maio de 1915.

Wikipédia

Unificação da Alemanha

A unificação da Alemanha (em alemão: Deutsche Einigung), política e administrativamente, em um Estado-nação, realizou-se, oficialmente, no dia 18 de Janeiro de 1871, na Galeria dos Espelhos do Palácio de Versalhes, na França. Os príncipes dos estados alemães reuniram-se para proclamar Guilherme da Prússia como Imperador Guilherme do Império Alemão, depois da capitulação francesa na Guerra Franco-Prussiana. Informalmente, a transição de facto da maioria das populações falantes de alemão para uma organização federada de estados, teve lugar mais cedo, através de alianças formais e informais, entre nobres — e, também, de forma irregular, devido às dificuldades levantadas pelos interesses de grupos aristocráticos, desde a dissolução do Sacro Império Romano-Germânico (1806), e da consequente ascensão do nacionalismo, ao longo do período das Guerras Napoleónicas.

A unificação expôs várias diferenças flagrantes ao nível religioso, linguístico, social e cultural entre os habitantes da nova nação, sugerindo que o ano de 1871 apenas representou um momento em um processo de unificação mais abrangente. O imperador do Sacro Império era chamado de "Imperador de todas as Alemanhas"; na imprensa era referido como "das Alemanhas"; e, no império, a sua alta nobreza era citada como "Príncipes da Alemanha" ou "Príncipes das Alemanhas"— em referência aos territórios da Frância Oriental, que eram governados como pequenos reinos, estados dinásticos independentes administrados pelas suas classes dominantes, desde o tempo de Carlos Magno (800). Devido ao relevo montanhoso de grande parte do território, as populações mais isoladas desenvolveram as suas próprias características culturais, educacionais, linguísticas e religiosas, ao longo de um grande período de tempo. Mas a Alemanha do século XIX assistiria a um desenvolvimento ao nível dos transportes e comunicações, o que ligou as populações culturalmente.

O Sacro Império Romano da Nação Alemã, que tinha agregado mais de 500 estados independentes, foi dissolvido quando o imperador Francisco II abdicou (6 de agosto de 1806) durante a Guerra da Terceira Coligação. Apesar da ruptura legal, administrativa e política associada com o fim do império, os povos das zonas de língua alemã do antigo império partilhavam uma tradição linguística, cultural e legal comuns, aumentada pela sua experiência compartilhada nas Guerras revolucionárias francesas. Cada estado independente tinha sua própria classe governante e suas associações feudais, tradições e leis locais. Como a nobreza queria manter as suas prerrogativas, o desenvolvimento destes estados era quase nulo. O liberalismo europeu oferecia uma base intelectual para a unificação fazendo frente aos modelos dinásticos e absolutistas das organizações sociais e políticas; a sua natureza germânica sublinhava a importância da tradição, educação e unidade linguística das pessoas nessa região geográfica. Economicamente, a criação do Zollverein prussiano, em 1818, e sua subsequente expansão que incluiu outros estados da Confederação Germânica, reduziu a concorrência entre os estados e dentro deles. O aparecimento de novos modos de transporte facilitaram as viagens de negócios e de lazer, ocasionando contatos, alguns deles conflituosos, entre os povos de língua alemã por toda a Europa Central.

Os modelos das esferas de influência diplomáticas, resultantes do Congresso de Viena, em 1814–15, depois das Guerras Napoleónicas, sancionaram o domínio austríaco na Europa Central. Contudo, os negociadores de Viena não levaram em consideração a crescente força da Prússia no meio dos estados germânicos. Desse modo, falharam, ao não visionar o que a Prússia iria fazer frente à Áustria para conquistar a liderança entre os estados germânicos. Esse dualismo alemão colocava duas soluções para o problema da unificação: Pequena Solução Alemã, que excluía a Áustria, ou Grande Solução Alemã, que incluía a Áustria.

Os historiadores discutem sobre se Otto von Bismarck — Ministro-presidente da Prússia — tinha um plano principal para expandir a Confederação da Alemanha do Norte de 1866, passando a incluir os restantes estados independentes numa única entidade, ou simplesmente a expandir o poder do Reino da Prússia. Concluem que os fatores adicionais à força da Realpolitik de Bismarck levaram um conjunto de modernos regimes a reorganizar as relações políticas, econômicas, militares e diplomáticas no século XIX. As reações ao nacionalismo dinamarquês e francês deram origem a focos de manifestações de unidade alemã. Sucessos militares - em particular os da Prússia - em três guerras regionais originaram uma onda de entusiasmo e orgulho. Assim, os políticos aproveitaram para promover a unificação. Essa experiência fez recordar as realizações do povo francês nas Guerras Napoleônicas, em particular na Guerra da Libertação de 1813–14. Ao estabelecer uma Alemanha sem a Áustria, a unificação política e administrativa em 1871 solucionou, temporariamente, o problema do dualismo.